domingo, 21 de setembro de 2008

Cuba



Com menos de 2% da população on-line, Cuba é um dos países mais atrasados no acesso a internet. O país tem 13 vezes menos internautas que a Costa Rica e está próximo a países como Uganda e Sri Lanka no nível de acesso da sociedade à web, mas tem um dos mais altos níveis de educação do mundo.
De acordo com o governo, o acesso aos serviços de internet são limitados para a população cubana devido ao bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos há quase 50 anos, mas o governo ainda assim impede o livre acesso a informação pelos cubanos sobre o mundo externo.
As autoridades de Cuba culpam os Estados Unidos e seu embargo econômico pela situação, alegando que isso impede a aquisição de equipamentos como cabos ópticos submarinos – para poder oferecer conexão a custos acessíveis. Esse argumento pode até explicar as longas filas nos cybercafés em Cuba, mas não justifica o controle e a vigilância das autoridades sobre o uso da rede. O governo cubano usa vários mecanismos para garantir que a internet não seja usada com fins “contra-revolucionários”. O governo praticamente baniu o acesso privado à internet – para acessar sites e e-mails os cubanos precisam ir a pontos públicos, onde é fácil monitorar o acesso. Eles baniram dizendo que era pra evitar invasões contra hackers.Além da vigilância física, os cubanos estão sujeitos à monitoração por software, já que o governo instala programas nas máquinas que disparam alertas quando palavras contra o governo são digitadas.O regime assegura ainda que a oposição e a imprensa independente não tenham acesso à rede, evitando que eles tomem contato com notícias fora da mídia cubana.Em Cuba, quem falar contra o governo pode até receber sentença de 20 anos de prisão e o simples acesso não-autorizado à rede pode levar a cinco anos de prisão, por isso poucas pessoas ousam correr este risco.

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